Brasil conquista dobradinhas de ouro no encerramento da Copa do Mundo de Ginástica em Koper

O Brasil encerrou com brilho sua participação na Copa do Mundo de Ginástica Artística em Koper, na Eslovênia. No último dia de competições, neste domingo (18), os ginastas brasileiros dominaram as finais em dois aparelhos e garantiram duas dobradinhas históricas: Julia Coutinho e Gabriela Barbosa subiram ao pódio no solo feminino, enquanto Lucas Bitencourt e Patrick Correa brilharam na barra fixa masculina. O dia ainda teve bronze de Gabriela Bouças na trave.

Julia Coutinho lidera dobradinha brasileira no solo

Com uma apresentação segura e expressiva, Julia Coutinho conquistou a medalha de ouro na final do solo. Mesmo saindo da área com um pé em sua primeira passada, a ginasta melhorou os elementos artísticos e técnicos em relação à fase classificatória, alcançando 13.100 pontos. Gabriela Barbosa, com acrobacias bem executadas e excelente fluidez nas passagens de dança, garantiu a prata com 12.733. O bronze foi para a britânica Abigail Roper, que obteve 12.666 pontos.

Barra fixa também tem Brasil no topo

A segunda dobradinha verde e amarela veio na barra fixa, com Lucas Bitencourt e Patrick Correa dominando o aparelho. Lucas conquistou o ouro com 13.500 pontos, após uma série limpa e uma saída cravada que lhe rendeu um bônus decisivo. Patrick também teve uma performance sólida, mas não conseguiu cravar a saída, encerrando com 13.466 e ficando com a prata. O bronze foi para Manuel Berettera, da Itália, que somou 13.400.

Gabriela Bouças leva bronze na trave

Na final da trave de equilíbrio, Gabriela Bouças garantiu mais um pódio para o Brasil. A ginasta aumentou o grau de dificuldade da série ao incluir mais um mortal em sua sequência acrobática. Apesar de dois desequilíbrios, sua nota final de 12.633 foi suficiente para conquistar o bronze. O ouro ficou com a britânica Georgia-Mae Fenton (13.166) e a prata com a eslovena Lucija Hribar (12.700). Gabriela Barbosa também disputou a final, mas sofreu duas quedas e terminou na oitava colocação com 10.700.

Resultados nas barras paralelas

O Brasil também esteve presente na final das barras paralelas masculinas, mas sem subir ao pódio. Johnny Oshiro, que havia se classificado com a segunda melhor nota, finalizou em sétimo lugar com 12.500, após uma execução abaixo do esperado. Lucas Bitencourt sofreu uma queda na saída e terminou em oitavo, com 11.766. O ouro ficou com o francês Cameron-Lie Bernard (13.800), a prata foi para o turco Ibrahim Çolak (13.366), e o bronze com o espanhol Nestor Abad (13.300).

Desempenho promissor rumo a Paris 2024 e novos ciclos

Os resultados obtidos pelo Brasil na etapa de Koper da Copa do Mundo de Ginástica reforçam o bom momento da modalidade no país. A regularidade nas finais e o alto nível técnico apresentado, especialmente nas provas do solo e da barra fixa, colocam os atletas brasileiros em posição de destaque no cenário internacional, mirando não apenas os Jogos Olímpicos de Paris 2024, mas também os próximos ciclos de preparação.

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