Referência absoluta da ginástica artística brasileira, Georgette Vidor inicia uma nova etapa de sua trajetória profissional após décadas de atuação direta nos ginásios. Sem se afastar do esporte, a treinadora e dirigente passa a assumir um papel mais estratégico, contribuindo com sua vasta experiência para o desenvolvimento da modalidade no país.
Símbolo de dedicação, excelência e compromisso com a formação de atletas, Georgette construiu uma carreira intimamente ligada à história da ginástica artística nacional. Desde os anos 1980, quando marcou época como técnica do Flamengo, até os anos mais recentes, na coordenação da ginástica artística rubro-negra, sua presença foi determinante para o crescimento e a consolidação do esporte no Brasil.
Nova fase após décadas nos ginásios
Após mais de 30 anos de rotina intensa entre treinos, competições e acompanhamento diário de atletas, Georgette deixará a presença constante nos ginásios. O afastamento físico, no entanto, não representa uma despedida da ginástica artística. Ao encerrar um ciclo histórico, ela passa a atuar como consultora, oferecendo uma visão estratégica e colaborando diretamente na formação de novos talentos e no fortalecimento da modalidade.
A decisão de reduzir a carga diária de trabalho está relacionada à busca por mais qualidade de vida. Os deslocamentos frequentes também pesaram na escolha, já que Georgette reside na Região Serrana. Ainda assim, sua ligação com a ginástica artística permanece sólida, com participação ativa em projetos e decisões estruturais do esporte.
Orgulho da trajetória e olhar para o futuro
“Quando olho para trás, fico muito orgulhosa do trabalho que realizei no Flamengo e na ginástica artística até hoje. Foram incontáveis horas dentro dos ginásios, treino após treino, sempre com muita dedicação. Aos 67 anos, entendo que posso seguir contribuindo com a ginástica, agora com mais qualidade de vida e em um trabalho mais estratégico”, afirmou Georgette.
A nova fase reforça o legado de uma das maiores referências da ginástica artística brasileira, cuja influência segue presente não apenas na formação de atletas, mas também na construção de caminhos sustentáveis para o futuro da modalidade.
