Brasil conquista dois ouros no conjunto e seis medalhas no individual no Pan-Americano de Ginástica Rítmica 2025

Mesmo com equipe reserva, conjunto brasileiro brilha e garante títulos no Paraguai; Bárbara Domingos e Geovanna Santos sobem ao pódio no individual

O Brasil mostrou a força de sua ginástica rítmica no Campeonato Pan-Americano de 2025, em Assunção, no Paraguai. Mesmo competindo com o conjunto reserva, o país conquistou duas medalhas de ouro nas finais por aparelhos neste domingo (1º), além de seis pódios no individual com Bárbara Domingos e Geovanna Santos.

A equipe brasileira de conjunto, formada por Julia Kurunczi, Keila Lima, Lavínia Silvério, Maria Fernanda Moraes, Marianne Giovancchini e Rhayane Ferreira, brilhou nas provas das cinco fitas e da série mista (três bolas e dois arcos).

Na decisão das cinco fitas, as brasileiras somaram 22.150 pontos e garantiram o ouro, superando México (prata com 20.350) e Estados Unidos (bronze com 19.900). Já na prova mista, o Brasil foi o último a se apresentar e não sentiu a pressão: conseguiu 27.050 pontos e levou o segundo ouro do dia. Os EUA ficaram com a prata (26.000) e o México, com o bronze (25.200).

O desempenho confirma o talento da nova geração da ginástica rítmica brasileira, que já havia conquistado o ouro no conjunto geral no sábado (31). A equipe reserva repete a força do time principal, que dominou o Challenge Cup de Portimão há duas semanas.


Seis medalhas no individual com Bárbara Domingos e Geovanna Santos

Nas finais individuais, Bárbara Domingos e Geovanna Santos garantiram seis medalhas para o Brasil — três pratas e três bronzes. Os ouros ficaram com as norte-americanas Megan Chu e Rin Keys, que são preparadas para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

No arco, Geovanna ficou com a prata (28.050) e Babi com o bronze (27.850). Megan Chu levou o ouro com 28.200.
Na bola, Babi ficou com a prata (27.550), atrás de Rin Keys (28.350), e à frente de Megan Chu (27.150).
Nas maças, Rin Keys venceu (28.900), mas as brasileiras dominaram o pódio: Babi foi prata (28.050) e Jojo bronze (27.850).
Por fim, na fita, Babi Domingos ficou com o bronze (27.200), atrás de Megan Chu (ouro com 28.350) e Rin Keys (prata com 27.650).

Com esses resultados, o Brasil retoma o protagonismo no continente: após dominar o Pan de 2021 a 2023 com oito dos nove ouros possíveis, o país havia conquistado apenas um ouro na edição anterior, mas volta a brilhar em 2025.


Conjunto brasileiro mira o Mundial no Rio de Janeiro

A sequência de resultados reforça a confiança da seleção brasileira de ginástica rítmica para o Mundial de 2025, que acontecerá no Rio de Janeiro entre 20 e 24 de agosto. A equipe titular e as reservas mostraram que o Brasil está pronto para disputar medalhas históricas em casa e seguir entre as potências da modalidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Back To Top